À descoberta da Galiza – Santiago de Compostela

A Galiza recebeu-nos com muita chuva e temperaturas próximas do zero. O tempo não estava muito amigável para fotografia de exterior, mas era impensável passar o dia no hotel, com aquelas ruas ezíguas e empedradas a pedirem para serem fotografadas.

Fintando a chuva, apanhando algumas molhas por vezes, com todo o cuidado para proteger o equipamento, aproveitando as poucas abertas, outra contrariedade surgiu, sobretudo à noite: a humidade embaciava rapidamente a lente. Algo que só reparei depois de alguns disparos, o que resultou em algumas fotos estranhas com manchas difusas.

Para fotografia noturna, que exige longas exposições, não é fácil controlar a limpeza da lente. Este é um problema que me surgiu pela primeira vez e que nunca tinha experimentado antes. Depois de alguma pesquisa, descobri até que se podem formar fungos no interior!

This slideshow requires JavaScript.

Pelas ruas de Santiago de Compostela

Devo dizer que Santiago não me deslumbrou, gostei das ruas do centro histórico, do traçado das casas, das arcadas, do estilo barroco, das deliciosas tapas e do hábito dos espanhois encherem os cafés e bares para comerem e beberem um vinho ao final do dia. Mas confesso que pensei que a Catedral fosse mais imponente, especialmente no interior.

É, contudo um dos destinos de peregrinação cristã mais importante do mundo, que merece todo o respeito. Além disso, acredito que, para quem peregrinou semanas e semanas pelo caminho de Santiago, a chegada à cidade deve ser um momento bastante especial.

Mas, na minha opinião, um dia no centro histórico é mais que suficiente. Fazendo um dos tours a pé pelo centro, rapidamente se percebe a história e se conhece os locais mais icónicos: Praça do Obradoiro;  Mosteiro de S. Martinho Pinário, Colégio S. Patrício, Universidade, Mercado de Abastos; Parque da Alameda e, claro, a Catedral.

 

Leave a comment